Calcificações
corticais são outra importante manifestação
patológica da síndrome e ocorrem só nas áreas
cerebrais subjacentes ao angioma (regiões posteriores de um dos
hemisférios). Começam na substância branca subcortical
e depois aparecem no córtex, predominantemente nas camadas II e
III. Podem ser bilaterais em 20% dos casos. Provavelmente, devem-se à
isquemia crônica por deficiência da drenagem venosa. As calcificações
são o achado mais comum da
síndrome de Sturge-Weber em tomografias (TC). Na ressonância magnética (RM), podem ser difíceis de visualizar em T1; são melhor notadas em T2 como uma fita de hiposinal no córtex.
síndrome de Sturge-Weber em tomografias (TC). Na ressonância magnética (RM), podem ser difíceis de visualizar em T1; são melhor notadas em T2 como uma fita de hiposinal no córtex.
F. 50 a. Calcificações cerebrais na radiografia simples de crânio (perfil), e em TCs tomadas em janela óssea, axial e coronal. Predomínio das alterações no lobo occipital (no caso, D). Hemiatrofia cerebral, deformidade do crânio, espessamento da díploe no lado afetado. | ||
M. 12 a. Calcificações grosseiras no córtex do lobo occipital E (TC sem contraste, foto à E). Hemiatrofia cerebral E. Alargamento dos sulcos. Calcificações corticais aparecem em T2 como fita de ausência de sinal ao longo dos giros. | ||
Créditos - Neupatimagem - UNICAMP.